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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Vôos visuais no Flight Simulator

Sabemos que em võos visuais nós não precisamos dos instrumentos de navegação do avião, como explicado no artigo desse blog "Curso de vôo visual (VFR)". A gente navega o tempo todo por referências visuais, como cidades, montanhas, rios etc. Por consequência as condições de visibilidade devem ser boas para termos contato visual com o solo ou a água o tempo inteiro. Porém existem os espaços aéreos controlados nos quais precisamos pedir autorização para entrar. Os espaços aéreos controlados nos quais podemos voar visualmente são o B (Bravo), o C (Charlie), o D (Delta) e o E (Echo). O espaço classe A (Alfa) é só para vôos por instrumentos (IFR), e o classe G (Golf) não é controlado. Tenho encontrado muitos tutoriais sobre vôo visual que ensinam regras reais, mas nenhum que se preocupa em adaptar essas regras para o controle de tráfego aéreo e o GPS padrões do Flight Simulator.





Primeiro devemos saber que o ATC (Controle Aéreo) e o GPS do Flight Simulator substituem as cartas de navegação visual reais. Por isso devemos manter a tela do ATC sempre aberta na tela do computador, no canto superior esquerdo, por exemplo, pois as opções de solicitação de entrada em espaços aéreos aparecem automaticamente nessa tela, e devemos verificar o GPS com frequência. O GPS mostra todas as informações sobre o vôo, como rota, posição do nosso avião, relevo, tempo restante de vôo, horário de chegada no destino, proa real a ser seguida, espaços aéreos, etc. Nas informações sobre espaços aéreos, porém,a coisa fica um pouco confusa, porque o GPS não mostra os limites de alguns pequenos espaços do tipo C e D e não leva em consideração a altitude da aeronave para dizer que estamos nos aproximando ou estamos dentro de um espaço aéreo, só leva em consideração a posição geográfica. O GPS mostra, por exemplo, uma mensagem de aproximação de espaço aéreo classe D quando estamos voando a uma altitude de 5000 pés. O espaço aéreo classe D vai somente até 2500 pés msl. Na tela do ATC aparecem automaticamente opções para a gente pedir autorização para entrar nos espaços aéreos controlados quando nos aproximamos dos mesmos, mas essa tela também só leva em conta a localização geográfica da aeronave. Se estivermos voando a 5000 pés, por exemplo, e sintonizarmos a frequência da torre de controle do aeroporto no qual vamos pousar, lá está opção de pedir autorização para entrar em espaço aéreo classe C ou D do aeroporto.


Outro fato que devemos prestar atenção é que o espaço aéreo classe B já inclui automaticamente o espaço aéreo classe C, e o espaço classe C já inclui o classe D. Se a gente já recebeu autorização para voar no espaço aéreo classe B, por exemplo, não precisamos pedir autorização para voar no espaço classe C, pois o espaço classe C está dentro do espaço classe B; apesar disso a opção de pedir transição em espaço aéreo classe C aparece quando a torre dos aeroportos está sintonizada. Não faz sentido a gente com autorização para espaço classe B, que inclui o classe C, e um código transponder fornecido pelo controle pedir autorização e um novo código transponder para voar no espaço classe C, pois como já dito o espaço C fica dentro do espaço B. Não é lógico, seria só mais carga de trabalho para pilotos e controladores de vôo.






Também no controle aéreo do Flight Simulator, quando solicitamos voar no espaço classe B o controle fornece automaticamente o Flight Following (Monitoramento de vôo ou vigilância radar). Nesse caso não aparece opção para solicitarmos o cancelamento do Flight Following. Esse cancelamento só acontece quando a gente sai do espaço classe B.


Quando estamos voando com permissão no espaço B, não aparece opção na janela do ATC para comunicarmos ao controle que vamos mudar de frequência para a torre de um aeroporto e pousar, nós simplesmente mudamos para a  frequência da torre  e pedimos autorização para pouso. Lembrando que em aeroportos com circuito de tráfego padrão esse é feito sempre para a esquerda com altitude de 1000 pés AGL para aviões a pistão e turbo-hélices e 1500 pés AGL para turbo-fans. Nas partes em que o ATC der instruções nós seguimos as mesmas, nas partes em que não houver instruções nós seguimos as regras do circuito de tráfego padrão. O GPS fornece as altitudes dos aeroportos, com isso podemos calcular as altitudes dos circuitos que são sempre AGL (acima do nível do solo).

Em lugares com tráfego aéreo intenso e muitos espaços aéreos diferentes nós podemos solicitar o Flight Following aos controladores virtuais para facilitar a navegação e aumentar a segurança. Outra dica é utilizar TCAS (Traffic Collision Avoidance System) mesmo em vôos visuais.

Estas são as particularidades de vôos visuais no Flight Simulator.

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